Nosso universo (e qualquer outro que possa existir em paralelo) foi criado por uma consciência suprema. Alguns a chamam de “Criador”, “Brahma”, “Deus”, “Alá” e muitos outros nomes. Mas … “o que é um nome? Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume!”.
Essa consciência criadora, sendo “suprema”, também é supremamente sábia. Podemos ver essa sabedoria em todas as manifestações da vida. Mas o que isso tem a ver com a conquista do espaço? Tem muito a ver!
Considere a humanidade e a sua evolução ao longo de eras da sua existência. No início, havia relativamente poucos indivíduos, vivendo em pequenos grupos, em regiões dispersas. A interação dessas pessoas era restrita ao seu clã ou tribo. Cada um desses grupos desenvolveu uma língua local que reforçava seu senso de pertencer ao grupo, motivando seus membros a colaborar entre si para sua defesa e para explorar e expandir seus horizontes. Isso levou a confrontos entre grupos, com muita violência e destruição. Esses embates só eram limitados por obstáculos naturais, como montanhas, grandes rios e lagos. Mas esses obstáculos foram consistentemente superados. Esses povos caminharam sobre gelo, desertos e montanhas para conquistar e expandir suas fronteiras, o que frequentemente implicava em guerras e sofrimento.
Quando os oceanos impediram sua marcha (por algum tempo) os homens observaram com curiosidade e ansiedade as ilhas à vista, perguntando-se sobre as riquezas que poderiam encontrar se ao menos conseguissem chegar lá. E construiram inicialmente pequenas canoas, depois outras maiores e mais seguras, compatíveis com o desafio de alcançar as promissoras ilhas mais distantes, ainda à vista. E quanto a destinos mais distantes, além do alcance da visão? Eles desenvolveram navios e os conquistaram também. Como antes, essa expansão não ficou isenta dos confrontos usuais entre grupos, então já muito maiores, não raro causando a aniquilação de civilizações e culturas inteiras.
Os horrores das guerras aumentaram a angústia e o medo, gerando anseios por garantias de paz e segurança, impulsionando a conscientização da necessidade de maior cooperação e harmonia entre os povos. A expansão da consciência tornou-se, cada vez mais, o fator preponderante na contenção do uso destrutivo das conquistas tecnológicas
Tendo conquistado terras e mares, os homens começaram a cobiçar o céu. O avião foi inventado; e tornado cada vez mais rápido. Dominamos o poder do átomo. A vida ficou mais fácil, mas a consciência humana não foi suficiente para impedir que as novas invenções fossem usadas para fins destrutivos. A escalada da violência gerou muito sofrimento, estimulando a evolução da ética e da consciência.
Com o planeta conquistado e dominado, os homens começaram a se perguntar sobre o espaço vizinho. Que segredos e maravilhas poderiam estar à nossa espera naquela “ilha espacial” ao alcance da vista, chamada “lua”? Como poderíamos chegar lá?
Nesse ponto, a sabedoria embutida na criação de nosso universo se torna mais aparente. Assim como a cooperação dentro de um grupo local foi necessária para construir uma canoa forte o suficiente para vencer o mar revolto que nos separava da ilha avistada da praia, um navio maior exigiu ainda mais cooperação e integração entre mais pessoas. O mesmo processo aconteceu quando nos propusemos a voar em nossa atmosfera e, mais ainda, quando decidimos chegar na lua.
Que tal alcançar destinos ainda mais distantes no espaço, como outros planetas do nosso sistema solar e planetas externos, em galáxias “próximas”? Temos o nível de maturidade e consciência necessários para desenvolver e usar com segurança as avançadas tecnologias necessárias para atingir esses objetivos? Poderíamos colocar em risco a humanidade e a própria vida se nos aventurarmos a alcançar esses objetivos sem o nível de consciência adequado? Como o universo e a vida se protegeriam contra esse risco?
Recém aprendemos, com a física quântica, que a consciência interage diretamente com a matéria. Que outras interações terá ela com níveis mais sutis da existência? Aqui entra novamente em jogo a sabedoria implícita do universo em que vivemos. Acredito que só seremos capazes de desenvolver as tecnologias necessárias para adentrar o espaço interestelar quando tivermos o nível necessário de consciência enraizado não apenas em um punhado de líderes espirituais e seus seguidores, mas em uma grande massa crítica da população humana, especialmente entre os formadores de opinião e os tomadores de decisão nos domínios político, militar e empresarial
Setembro 2020
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