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Notas sobre a PWL-158 Cooperação ou Obstrução do Ego ao Eu Real

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A infelicidade da humanidade se deve à ignorância e à falta de contato com o verdadeiro eu, e à ignorância da relação do ego com o eu real. O ego pode facilitar ou dificultar a manifestação do verdadeiro eu, dependendo do nível de consciência da pessoa e sua identificação com o ego.

 

O ego só pode memorizar, aprender, recolher conhecimento criativo de outras pessoas, repetir e copiar. O ego é equipado para lembrar, classificar, selecionar, decidir, mover-se em uma certa direção – para fora ou para dentro. Ele não tem as capacidades do eu real, cuja intuição e criatividade o tornam mais vivo, mais preenchido, e cada vez mais forte.

 

Ao identificar-se com seu ego (limitado), os seres humanos tornam-se amedrontados, inseguros e inadequados. Eles, então, procuram prazeres substitutos, que, em casos extremos, podem assumir a forma de vícios.

 

Quando você se identifica com o seu ego, você não pode abrir mão dos controles do ego, pois isso seria sentido como autoaniquilação. Para alcançar a felicidade, você deve abrir mão dos controles do ego. Você deve, portanto, gradualmente deixar de se identificar com o ego. O ego, uma partícula separada da consciência mais ampla, deve ser integrado na sua origem. (Assim como os espíritos que se desenvolvem na esfera da Terra devem ser integrados de volta na luz.)

 

É tarefa do ego decidir servir o verdadeiro eu. Ele deve buscar e facilitar o contato, para em seguida afastar-se e deixar que o verdadeiro eu se faça presente, com a sua intuição e inspiração, para orientar e definir o ritmo do caminho individual. Para que isso seja possível, algumas condições precisam ser satisfeitas:
 

♦ Você deve ter a coragem de estar na sua própria verdade e moralidade; não a moralidade externa ditada por autoridades externas ou pela sociedade em geral.

 

♦ Você deve procurar e reconhecer em si mesmo qualquer traço de egoísmo, crueldade, autocentrismo, ganância ou desonestidade; e deve estar disposto a eliminá-los.

 

O medo da morte se justifica quando o sentido de identificação está fortemente ligado ao ego. Uma aceitação intelectual do verdadeiro eu como um preceito filosófico não vai aliviar o medo da morte porque ele não pode dar uma sensação de realidade e verdadeira experiência do verdadeiro eu.

 

O medo da vida também se justifica quando o sentido de identificação está fortemente ligado ao ego. O ego está adaptado exclusivamente para o nível da dualidade. Isto é inadequado para se abordar a maioria dos problemas da vida. Portanto, o ego não consegue encontrar soluções e sempre se sente preso e ansioso. Isto leva ao medo da vida.

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