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Notas sobre a Palestra 157: Infinitas Possibilidades

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Tudo o que pode ser já existe em um estado de potencialidade. Tudo o que podemos fazer é que essas possibilidades se manifestem.

 

Para manifestar algo, para trazê-lo à vida, temos primeiro que concebê-lo, e devemos conceber positivamente. Isso significa que devemos sempre conceber o que realmente queremos e sabemos que pode ser alcançado, e não aquilo que queremos evitar. Esta última forma teria uma motivação negativa. Um exemplo de motivação negativa seria desejar evitar a escassez, em vez de desejar a prosperidade por si mesma, pelos benefícios que ela pode proporcionar. Motivações negativas podem ser exercidas em todos os níveis da personalidade: mental; emocional; físico.

 

Na personalidade imatura, desequilibrada, há uma parte infantil que não sabe, ou se recusa a saber que a impotência infantil não é mais válida para o adulto. A criança carente que vive em nosso inconsciente não se dá conta de que a personalidade cresceu e já não é mais dependente dos outros para alcançar a felicidade.

 

Nosso ego adulto muitas vezes não é consciente da existência da criança carente e imatura que vive em nosso inconsciente. O ego se sente como se toda a personalidade tivesse se desenvolvido. Esta é uma das divisões mais fundamentais na personalidade humana, e que leva à dependência emocional.

 

Há uma linha fina e um equilíbrio sutil entre a aceitação justa e a assertividade. O discernimento entre os dois não pode ser ensinado, ele deve vir com o crescimento pessoal.

 

Quando você tenta obter dos outros o que você só pode obter a partir de si mesmo, você cria correntes de força que fazem com que os outros se retraiam e o impeçam de conseguir o que você quer. É só quando você se desapega dessas correntes de força que você se abre para receber o que precisa do universo interior.

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