Nossos sentimentos e emoções sobre acontecimentos em nossa vida resultam de nossos desejos serem favorecidos ou desfavorecidos por tais eventos. Os desejos envolvidos podem ser conscientes ou inconscientes; puros e nobres, ou não. Cada um desses desejos, tem um ou mais motivos pelo qual o desejamos. Tais motivos (mesmo para os desejos nobres) também podem ser puros e nobres, ou não. Assim como os próprios desejos, seus motivos também podem ser conscientes ou inconscientes.
Desejos inconscientes e seus motivos têm uma influência muito mais forte do que os conscientes.
Emoções e sentimentos, não importa o quão desconfortáveis ou desagradáveis possam ser, não podem ser alterados pela vontade do ego.
A maneira de mudar as nossas emoções e sentimentos desconfortáveis é identificar e trazer à consciência os desejos que dão origem a tais sentimentos, bem como os motivos que suportam esses desejos.
Por meio de uma honesta autoconfrontação, devemos examinar e questionar os motivos por trás de nossos desejos impuros. O primeiro passo deve ser o de simplesmente reconhecer esses motivos impuros, sem tentar eliminá-los pela força de vontade. Isso só tenderia a estimular a repressão, que enviaria os motivos impuros de volta para o inconsciente, com uma falsa impressão de que eles foram eliminados.
Observando e reconhecendo por várias vezes os nossos motivos impuros e percebendo sua inadequação, gradualmente os faremos perder intensidade e desaparecer.
Na medida em que os motivos impuros se desvanecem, também os correspondentes desejos se desvanecem ou se purificam, sob a influência exclusiva dos motivos puros remanescentes.
Na medida em que nossas motivações e desejos se tornam puros, eles começam a atrair eventos que os favoreçam (lei da atração). Estes, por sua vez, dão origem a sentimentos e emoções prazerosos.