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Exercício 4: Buscando as Origens das Imagens

<- Programa de Trabalho

 

As imagens se formam na infância. A criança imatura reage às circunstâncias dolorosas que vivencia adotando comportamentos defensivos inadequados, baseados em conclusões infantis, imaturas e erradas.

 

Com o tempo, essas conclusões radicais são reprimidas para o inconsciente e substituídas por versões semelhantes, igualmente erradas, mas com mais credibilidade para a mente mais desenvolvida da criança em crescimento. Essas várias camadas de conclusões reprimidas para o inconsciente continuam influenciando o comportamento na vida adulta.

 

Reveja as suas anotações e partilhas feitas na 1a semana, sobre o contato com os sentimentos recorrentes observados na sua revisão diária.

 

Procure identificar algum episódio da sua infância em que sentimentos parecidos foram experimentados. Adote uma postura que facilite o estado meditativo, feche os olhos e respire generosamente.

 

♦ Visualize uma cena da sua infância associada ao episódio identificado anteriormente.

♦ Torne essa cena o mais real e vívida possível, visualizando detalhes da mesma. Você não precisa “lembrar” desses detalhes. Deixe a sua imaginação divagar, criando espontaneamente os detalhes da cena.

♦ Procure interferir o menos possível no desdobramento da cena. Assista o desenrolar da cena passivamente, como se estivesse assistindo a um filme. Não critique nem censure nada que se apresente.

♦ Observe os diálogos, se ocorrerem; mas, sobretudo, preste atenção aos sentimentos da criança.

♦ Quando se sentir pronto, deixe ir a sua meditação e focalize novamente a sua atenção no “aqui e agora” de onde estiver. Faça anotações sobre o que o tiver impactado durante a meditação.

 

Compare a situação vivida pela criança na cena da meditação com as cenas repetitivas da vida adulta em que sentimentos semelhantes ocorrem. O que você ve em comum nessas situações? Que semelhanças ou analogias existem?

 

Note que as situações podem ser bastante diferentes, mas guardar uma certa analogia entre si. Por exemplo, uma situação infantil de disputa por um brinquedo é diferente da disputa de um profissional adulto por uma promoção no seu trabalho; mas são situações “análogas”, que podem levar a sentimentos e reações iguais no adulto e na criança.

 

Você pode repetir esse exercício com diferentes situações da sua infância que o lembrem de sentimentos semelhantes na vida adulta.